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sexta-feira, 20 de maio de 2011

3-Fichamento da Gincana

Anais do XIV Encontro de Iniciação Científica da PUC-Campinas - 29 e 30 de setembro de 2009
ISSN 1982-0178
Chupeta - revisão histórica
e visão multidisciplinar: prós e contras
Rocha.M.A;
Castilho S.D
“Livros-texto de qualquer área dificilmente trazem algo
escrito sobre a chupeta [1]. Embora a maioria dos
profissionais desaconselhem seu uso as famílias
frequentemente a oferecem aos filhos, com base no
saber comum, passado de geração a geração, que
afirma que a chupeta acalma a criança”(Pg.1)
“A chupeta ou seus precursores foram empregados
desde que o homem começou a buscar alternativas
para resolver problemas cotidianos. Escavações de
tumbas de bebês, que viveram há 3000a, revelaram
a existência de peças de argila (forma de animal),
que possuíam um orifício pelo qual era introduzido
mel e outro para a criança sugar seu conteúdo [4].
Escritos antigos de Sorano (séc. II) e Oribasius (séc.
IV) referem que objetos açucarados e mel eram
usados para acalmar os RN [5].”(Pg.1)
“Para muitos, a chupeta é entendida como
“vestimenta” e as mães a levam para a maternidade
como parte do enxoval [7]. A presença e a
severidade de problemas dentários relacionados com
o uso da chupeta, como em relação aos problemas
fonológicos, dependem da duração, frequência e
intensidade do hábito, da posição em que ela é
mantida, idade em a criança deixa o hábito, e padrão
de crescimento e hipotonicidade da musculatura orofacial
[17]. Ela age na boca como uma força não
intencional que pode produzir ou acentuar a máoclusão
dentária por alterar o tônus muscular oral.
Assim pode postergar a total erupção dos incisivos
(mordida aberta), forçando sua protrusão, e estreitar
o arco superior, aumentando a atividade muscular
sobre os caninos e diminuindo sobre os molares
(mordida cruzada posterior) [7]. Estudos indicam que
a severidade da mordida aberta está relacionada ao
tempo de uso. Na maioria o hábito costuma se
descontinuar por volta de 3-4a e o contato entre os
incisivos superiores e inferiores se restabelece [7].
Quando, no entanto, a criança não o abandona, seu
efeito sobre a dentição permanente torna-se
significante. Algumas a usam de modo atípico
prejudicando ainda mais a dentição, pois além de
aberta a mordida fica assimétrica [7]. A mordida
cruzada posterior ocorre quando o arco superior se
estreita, e aparece antes dos 2a em crianças que
sugam chupeta [7]. Com o intuito de minimizar esse
efeito, surgiram, na década de 1950, as chupetas
ortodônticas, sob o pretexto de que, por
determinarem movimentos musculares mais
parecidos com os executados durante a sucção do
seio, não alteravam o pálato. Muitos estudos tem
sido publicados a respeito de sua eficácia [20], mas o
assunto permanece controverso. Vários autores
relacionam a chupeta com a cárie dentária. Yonezu e
Yakushiji [21] observaram que o uso de chupeta aos
18m é fator de risco para cárie. Segundo Vázquez-
Nava, este risco é 2x maior nas crianças que usam
chupeta do que nas que não tem o hábito [22]. Mas, a
chupeta não é empregada só para acalmar, também
pode ser oferecida com o intuito de prevenir a sucção
digital. Sobre este assunto, estudo, realizado em
Israel, mostrou que o no. de crianças que
desenvolveram hábito de sucção digital foi 5x
superior entre as crianças dos kibutz em que a
chupeta foi desaconselhada [7]. No entanto, tanto a
sucção da chupeta quanto a do dedo causam
problemas se continuadas após os 3-4a.”(Pg.3,4)
“crianças que a usam tendem a colocar
a língua na posição errada, na hora de sugar o seio.
Não conseguindo retirar o leite, choram de fome e o
rejeitam, o que favorece o desmame (confusão de
bicos) [2].”(Pg.4)
“Como qualquer outro objeto levado à boca, a chupeta
pode servir de veículo para infecções (otites,
candidíase e cáries) [29].”(Pg.4)

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