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segunda-feira, 6 de junho de 2011

Sexo(Quem Ama Cuida)


   
  A  única forma de se proteger das DST é usando camisinha. Tanto a camisinha feminina quanto a camisinha masculina protegem das DST, inclusive a aids.
O diafragma usado junto com o espermicida, evita algumas DST como a candidíase (cândida) e o condiloma (crista de galo), mas não evita as outras DST e Muito menos  a aids.
  Doenças Sexualmente Transmissíveis são doenças sérias que podem trazer vários riscos para a saúde, além da esterilidade, por isso é importante marcar uma consulta médica para tratá-las.
Somente o médico (ginecologista, clínico geral ou urologista) tem condições de fazer exames clínicos e de laboratório que podem avaliar qual a medicação necessária para cada DST. Tomar remédios receitados por farmacêuticos e amigos podem apenas “esconder” os sintomas e fazer com que a doença se torne mais resistente dentro do corpo.
                                                                         Previna-se Use Camisinha

Av2 chegando… Muita calma nessa hora!!!




Meu Deus as Av2 tão chegandooo
Aff as temidas Av2 vem Aê,Calma meu povo (eu to pior que vocês shaushua) Vamos usar de tudo,faça sua promessinha,vale ate uma colinha kkkkkkk Mais creio que o Santo tem que ser forte e a cola muito boa!!!Então o jeito é estudar, porque ninguém vai querer ficar em plena exporCrato e nem no são J, Fazendo Provas NE? Boa sorte Pra todos que Deus ilumine nossos raciocínios (yn)

Amor Divino


Deus existe e te conhece pelo teu nome.
Ele sempre tem o melhor para você, por mais que as circunstâncias mostrem o contrário.
Creia nesse amor que é maior do que qualquer um dos seus problemas, mesmo que estes sejam grandes e de difícil resolução.
Creia na vida melhor, que ele tem preparada para você.
Creia nesse amor!!!!
Deus é maravilhoso e te ama demais.
Entrega tudo nas mãos poderosas do Senhor, creia.



(Eyshila)

domingo, 5 de junho de 2011

A Casa Das 7 Mulheres










Geentee Essas São As Meninas que "guentam" Minhas bobagens todos os Diiias 
São 7 mulheres em uma casa kkkkkk isso Mesmo 7 !! Muito BOOM

Ficar Ou Namorar?


O “ficar” caracteriza-se pela ausência de compromisso, de limites e regras claramente estabelecidos: o que pode ou não pode é definido no momento em que o relacionamento acontece, de acordo com a vontade dos próprios “ficantes”. A duração do “ficar” varia: o tempo de um único beijo, a noite toda, algumas semanas. Ligar no dia seguinte ou procurar o outro não é dever de nenhum dos “ficantes”.
O namoro é uma forma de convivência, onde duas pessoas que se gostam passam bastante tempo juntas. Não existe idade certa para começar a namorar, porque as pessoas são diferentes umas das outras e cada uma sente o momento certo para iniciar esta experiência. As razões para namorar podem ser diversas: amor, atração física, companheirismo, curiosidade, afinidades diversas, etc... Mas o fato é que, uma vez iniciado o namoro, surge uma boa oportunidade para conhecer melhor o outro, para fazer a descoberta do verdadeiro outro. Durante o tempo de namoro, o amor se desenvolve e se aperfeiçoa. 




http://www.portaldafamilia.org/saberAmar/saberamar02.shtml
http://www.faac.unesp.br/pesquisa/nos/novos_textos/b/ficar.htm

sábado, 4 de junho de 2011

Para Alecia Andrade (Por favor, ser entregue em 2016)



Ola Alecia como anda Nossa Vida? Concluímos o curso de Odontologia Ou fizemos outra escolha? Não me diga que estamos NOIVA!!!! !E filhos? Já temos?Nossos colegas de Facul se tornaram Amigos inseparáveis? Qual deles desistiu da odonto?Ainda temos contato com Todos eles?E com os Professores!? Não acredito que somos chefes do Professor Francisco kkkkkkkk As meninas que moravam com a gente!! Tem Noticias delas? Fomos Madrinha do Casamento de Nayara?E nossas roupas? Já estão bregas NE? Aff Devem rir muito das nossas fotos, dos nossos cabelos kkkkkkkkk.Orkut,MSN,Ainda usamos? Ou já tem coisa melhor?Ha! Somos evangélicas? Moramos onde?Casamos com a nossa paixão, ou apareceu outra pessoa?E os nossos Paquerinhas, ex ficantes, ex NAMORADOS, Ainda temos contatos com eles?Ainda pensamos em adotar uma criança? E fazer um abrigo!!? Haaaaaa ainda temos aquele sonhoo de casar em uma praia com todo mundo de havaianas?O nosso irmão já deve ter terminado a facul de Direito!! Mas ele não foi embora NE?Me fala  uma coisa.! A nossa escolha de ser doadoras de órgãos!!.Ainda temos em mente?O nosso livro!!! Já escrevemos? Espero que siim!! Bom, espero que tenha dado tudo certo nessa jornada, creio que não tenha sido fácil, mais também não era a nossa vontade conquistar tudo Sem sacrifícios! Só quero que me prometa; Nunca esquecer dos nossos amigos,mesmo que durante esse tempo você encontre novos,que sempre lembre de onde viemos,Não esqueça do nosso primeiro beijo,primeiro Amor,dos sorrisos,das bobagens,Papinhos no MSN...
Espero que a gente seja feliz, Como somos Agora
Bjs Alecia Andrade
04.06.11
17h26min
(Sabado)

Painho e Mainha =D

Pai, Mãe...
Razões da minha vida, minha força, minha inspiração
Luz do meu caminho, que me guia e me dá direção
Abraço que ampara e acalma o meu coração

Pai, Mãe
Quantas vezes nos momentos de bobeira e desilusão
Não ouvi os seus conselhos e com isso eu me vi sem chão
Todo mundo dando as costas e vocês me estendendo a mão

Pai, Mãe
Queria lhes dizer o que sinto aqui dentro de mim
Sentimento puro e verdadeiro de um amor sem fim
Resumindo... Pai e Mãe te amo e vai ser sempre assim

Pai, Mãe
Vocês são as batidas do meu coração
A letra, melodia da minha canção
A força que alimenta a minha inspiração

Pai, Mãe
Com vocês eu já sorri e chorei de emoção
Aprendi que é perdoando é que se tem perdão
Por amor é que eu faço essa declaração

Pai, Mãe

quinta-feira, 2 de junho de 2011

....Não Há Tempo Que Volte ....





Eu vejo a vida melhor no futuro
Eu vejo isso por cima do muro
De hipocrisia que insiste em nos rodear
Eu vejo a vida mais farta e clara
Repleta de toda a satisfação
Que se tem direito
Do firmamento ao chão
Eu quero crer no amor numa boa
E que isso valha pra qualquer pessoa
Que realizar a força que tem uma paixão
Eu vejo um novo começo de era
De gente fina, elegante e sincera
Com habilidade pra dizer mais sim do que não.
Hoje o tempo voa amor
Escorre pelas mãos
Mesmo sem se sentir
E não há tempo que volte amor
Vamos viver tudo o que há pra viver
Vamos nos permitir
                                                                                              (Tempos Moderno-Marisa Monte)

E lá se Foram 5 Anos



Pessoal em breve postarei Uma carta para A “Alecia de 2016”
Isso Mesmo, Não se espantem (Acho que a convivência com o professor Flavio bagunçou os meus neurônios kkkkkkkkkk.“Brincadeirinha Prof”)
Nessa carta eu perguntarei a me mesma como anda a Minha Vida Depois da Facul,Quem continua sendo meus amigos, Se já casei, Se Mudei Da Odonto p Outro Curso e ECT .O Intuito desta carta,é que eu me avalie com o passar do tempo e que eu perceba todas as minhas mudanças,se realizei todos os meus sonhos,Se realmente a Vida me proporcionou tudo que sempre Desejei...
Então Voltem pra lê a mesma, já tenho ela em rascunho só falta os retoques finais =D Beijinhooos
Haaaa em 2016 eu responderei a minha cartinhaaa kkkk Confesso que estou mais ansiosa pra lê e responder esta carta do que com a minha formatura kkkk

10° Fichamento Da Gincana (Uffa)

Revista de Odontologia da UNESP. 2007; 36(4): 299-304


Alerta à resistência antibiótica em periodontia

SEKIGUCHI.R.T; FUKUDA.C.T; DAMANTE.C.A; MICHELI.G; LOTUFO.R.F.M

“O uso abusivo e errôneo de agentes bacterianos tem le¬vado ao crescente número de microrganismos resistentes a esses medicamentos. A resistência microbiana tem se torna¬do um problema mundial de âmbito médico, econômico e de saúde pública, embora não atinja todos os países da mesma maneira1. Entende-se por resistência bacteriana a drogas, a capacidade herdada ou adquirida que permite que um micror¬ganismo sobreviva na presença de determinado antibiótico. Bactérias resistentes são aquelas que não sofrem influência da droga independentemente de sua concentração2.”
(Pg299)

“A descoberta da penicilina por Alexander Flemming em 1928 revolucionou a história da medicina. Porém, logo após, descobriu-se que alguns microrganismos eram resistentes a essa substância. O próprio Alexander Flemming, em en¬trevista à rádio BBC de Londres em 1945, já alertava que “o tratamento seria decepcionante se a penicilina não fosse utilizada em micróbios vulneráveis a ela e se a dose indicada e a duração do tratamento não fossem respeitadas”4.”
(Pg300)

“A resistência microbiana às drogas tornou-se um pro¬blema de âmbito mundial com distribuição irregular pelos países. Baquero et al.5 mostraram que as taxas de resistência de Streptococcus pneumoniae à penicilina eram de 25% na França, 45% na Espanha, 3 a 8% na Inglaterra e Alemanha. A prevalência de Staphylococcus aureus resistentes à me¬ticilina variou de 0,1% na Dinamarca a 30% na Espanha, França e Itália6.”
(Pg300)

Os antibióticos podem apresentar diversos mecanismos de ação na bactéria, como inibição da síntese da parede ce¬lular (penicilina e cefalosporina), interferência na membrana celular, inibição de síntese protéica (tetraciclina, macrolídeos e clindamicina) e interferência na síntese de ácido nucléico (nitroimidazóis, quinolonas)7.
(Pg300)

Entretanto, o fato da bactéria ser ou se tornar resistente a determinado antibiótico é notório. Isso ocorre basicamente devido a três mecanismos de aquisição de resistência an¬timicrobiana: intrínseca, mutante e por meio de aquisição horizontal de material genético de outra bactéria.
(Pg300)

O primeiro mecanismo implica no fato da resistência ser herdada, ou seja, é característica da espécie. Por exemplo, Eikenella corrodens é resistente à clindamicina bem como a maioria de Fusobacterium sp. é resistente à eritromicina8. O segundo mecanismo, a mutação, é raro. Entretanto, a modifi¬cação em um único nucleotídeo do DNA bacteriano é capaz de desencadear o processo de resistência. É o que ocorre com a rifampicina, que não deve ser usada isoladamente no tratamento da tuberculose devido ao desenvolvimento rápido de resistência pelos microrganismos, principalmente as micobactérias8.
A resistência adquirida devido à aquisição horizontal de material genético de outra bactéria é o terceiro e mais comum mecanismo. A aquisição de material genético pode se dar por transformação (via ambiente), transdução (via bacteriófago) ou conjugação (via plasmídeos - segmentos circulares de DNA)8.
Há outros mecanismos mais complexos existentes: a bomba de efluxo, a destruição enzimática, a alteração no alvo da bactéria que reduz a afinidade do receptor e a redução da incorporação ou captação de antibiótico para o interior da bactéria8. (Pg300)

O conhecimento dos mecanismos de resistência bac¬teriana é de extrema importância para a compreensão e a correta medicação.
(Pg300)

Os principais fatores que contribuem para a resistência antibiótica são: uso generalizado na agricultura e na medi¬cina veterinária, deficiência na cooperação do paciente, uso desnecessário e aspectos sócio-econômicos em países em desenvolvimento.
(Pg300)

O uso de antibióticos na agricultura e na medicina vete¬rinária consome 40% da produção de antibióticos nos EUA. A medicina veterinária consome 20% em tratamentos de animais doentes, enquanto o restante é destinado à promo¬ção do crescimento animal, à prevenção de doenças em um rebanho inteiro ou em pragas na agricultura. Por exemplo, quando uma ave de uma criação apresenta sintomas da infec¬ção por E. coli, o antibiótico é adicionado à água de todas. Enquanto a droga pode aniquilar a E. Coli, um outro tipo de bactéria, Campylobacter sp., pode se tornar resistente. Campylobacter sp. é a causa mais comum de diarréia nos Estados Unidos afetando mais de 2 milhões de pessoas por ano, entretanto, não tem efeito algum nas aves9
(Pg300)

“A cooperação do paciente é fator chave para a pro¬blemática da resistência, pois o período ou freqüência da ingestão do medicamento é dificilmente controlado pelo profissional. Alguns profissionais receitam sem prescrição e o paciente nesse caso não possui nem o acesso à informação correta. Esses erros na ingestão comprometem a meia-vida do medicamento, podendo resultar na resistência ao antibi¬ótico. Outro aspecto seria o fato do uso desnecessário, que a “Aliança para o Uso Prudente de Antibióticos” (APUA) destaca. Segundo a APUA, 30% dos antibióticos são pres¬critos desnecessariamente10.”
(Pg301)

“Antibióticos prescritos por dentistas são freqüentemente utilizados para tratamento de outras infecções não relacio¬nadas com a cavidade bucal. Por exemplo, o metronidazol, prescrito em alguns casos de periodontite agressiva, é usu¬almente indicado como coadjuvante no tratamento médico de giardíase, amebíase e vaginites. Tal fato pode resultar em futura seleção natural para a resistência antimicrobiana. Adicionalmente, muitos médicos, procurados por pacientes queixando-se de infecções dentais, podem prescrever antibi¬óticos desnecessariamente, quando a intervenção mecânica poderia sanar a queixa21.”
(Pg301)
“O uso de antibiótico deve ser feito de maneira racional e, portanto, é necessário ter certo conhecimento sobre o complexo ecossistema que compõe a cavidade bucal. A microbiota da bolsa periodontal pode abrigar cerca de 500 espécies bacterianas diferentes23, sendo que nem todas são importantes para a progressão da doença periodontal”.
(Pg301,302)

“Na Periodontia, como em outras especialidades da Odontologia, a obtenção de um antibiograma do paciente é recomendada a fim de que possamos medicá-lo correta¬mente. Entretanto, na ausência de tempo para adequado tratamento, a prescrição de antimicrobianos é realizada sem investigação criteriosa12. O profissional opta por proporcio¬nar alívio rápido ao seu paciente em vez de realizar a coleta de amostra bacteriana e aguardar para diagnosticar e tratar a infecção racionalmente. Na última década, os antibióticos comumente prescritos na Periodontia, como a penicilina e a tetraciclina, têm demonstrado nítido aumento na resistência antimicrobiana. A explicação mais plausível seria a cres¬cente eliminação das bactérias susceptíveis e surgimento de bactérias resistentes”.
(Pg302)

“O tratamento antimicrobiano em Periodontia baseia-se na premissa de que microrganismos específicos podem causar doença periodontal e que os agentes antimicrobianos presen¬tes na bolsa periodontal, excedendo a concentração mínima inibitória, poderiam eliminar os patógenos que ali estivessem. A possibilidade de erradicar ou suprimir os periodontopató¬genos da boca poderia reduzir o risco de uma recolonização subgengival e de uma futura atividade da doença20.
Portanto, devemos prescrever antibióticos específicos a cada tipo de microorganismo presente na bolsa. Devemos considerar as características do paciente e situações de perda de inserção contínua, apesar da remoção mecânica do biofilme25.
Os benefícios do uso de antibioticoterapia sistêmica para tratamento de doença periodontal crônica são controversos na literatura e ainda não se tem uma posição definida a esse respeito26,27.”
(Pg302)

“O fracasso geralmente se deve à escolha inadequada do antibiótico, surgimento de microrganismos resistentes, inabilidade de penetração no sítio de infecção e não coope¬ração do paciente28.
Quando se verifica a necessidade real de receitar um antibiótico, devemos ter em mente algumas dificuldades encontradas na doença periodontal. Por exemplo, algumas bactérias podem penetrar nos tecidos periodontais, as raízes dentárias podem apresentar irregularidades como concavida¬des anatômicas, além de sítios extradentários que dificultam o acesso à remoção mecânica do biofilme bacteriano26.”
(Pg302)

9° -Fichamento da Gincana


Rev Bras Fisioter. 2008;12(3):235-40.

Força muscular e mortalidade na lista de espera de transplante de fígado

EM.C;MRM.I;PA.L;CS.M;AP.B;PCB.M


“O transplante de fígado representa um grande avanço tera­pêutico às doenças hepáticas crônicas. Anteriormente, apenas era possível tratar as complicações. Atingida uma determinada fase, a doença evoluía para o óbito.”
(Pg236)

“No pré-transplante de fígado, os pacientes apresentam-se atróficos, com fraqueza muscular, o que proporciona o descon­dicionamento físico, expresso por redução da capacidade aeró­bica, da força muscular e da resistência muscular. A redução da capacidade física no paciente pré-transplante de fígado afeta o desempenho para as atividades da vida diária e, conseqüente­mente, a qualidade de vida2,5,17”
.(Pg238)

“A desnutrição em pacientes com doença hepática crônica aguardando o transplante de fígado é freqüente, tendo sido cor­relacionada às taxas de morbidade e mortalidade associadas ao transplante18. No entanto, a prevalência depende da etio­logia da doença e do tipo de avaliação nutricional utilizada4. Embora muitos trabalhos utilizem os parâmetros clássicos de avaliação nutricional, como as medidas antropométricas e a determinação de proteínas plasmáticas, como indicadores de desnutrição em pacientes com doença hepática avançada, nem sempre esses parâmetros poderão ser utilizados de forma isolada2,4,5.”
(Pg238)

“É reconhecido o fato de que a cirrose hepática pode alterar a maioria destes parâmetros, levando alguns autores a sugerir uma avaliação nutricional mais detalhada para este tipo de paciente4. Neste estudo, apesar dos valores médios normais de IMC, o cálculo não está indicado, pois o método não é capaz de distinguir gordura de água localizada no abdome e as medidas ficam superestimadas. Uma avaliação de fácil aplicabilidade e baixo custo seria a análise das pregas cutâneas para determi­nar o estado nutricional.
O tempo de espera do transplante favorece o aparecimento de condições mórbidas, decorrentes do agravamento da do­ença hepática, da desnutrição, do hipermetabolismo e da ina­tividade física, as quais irão afetar o prognóstico18. No entanto, poucos estudos têm investigado a capacidade física e o grau de desempenho funcional durante o aguardo do transplante de fígado ou no pós-operatório19,20”
.(Pg238)

“Enquanto aguardam na lista de espera, os pacientes apre­sentam vários episódios de infecções secundárias, como peri­tonite bacteriana, infecção urinária e pneumonia, o que pode configurar estados infecciosos graves de alta mortalidade21. Nestes pacientes, a análise laboratorial demonstrou a gravi­dade da doença hepática. Esses valores demonstram que os dois grupos apresentam-se graves e, apesar de não demonstra­rem diferença estatística, o grupo B apresentou valores médios menores – o que predispõe a uma menor mortalidade.”
(Pg238)

8°Fichamento da Gincana

Ciência & Educação, v. 11, n. 2, p. 223-233, 2005

A CONSTRUÇÃO COLETIVA DO CONHECIMENTO
CIENTÍFICO SOBRE A ESTRUTURA DO DNA

Scheid.N.M.J; Ferrari.N; Delizoicov.D

“O modelo de dupla hélice, atualmente aceito para descrever a estrutura da molécula
de DNA, é atribuído a James Watson e Francis Crick, por sua publicação na Revista Nature,
de 25 de abril de 1953. Hoje, passados mais de cinqüenta anos desde esta publicação, muito
já se escreveu sobre a história desse fato científico em livros e artigos.”(...)   (Pg 225)

“Ao buscar, na literatura, artigos sobre a história da biologia molecular, percebe-se
que, embora a publicação da estrutura do DNA tenha ocorrido em 1953, as evidências do
DNA como material responsável pela informação genética surgiram muito antes. Em meados
da década de 1880, já se falava no núcleo como sede da hereditariedade e que a cromatina (ou
cromossomos) constituía o material genético (MAYR, 1998).”
(Pg225)

“O termo biologia molecular foi proposto por Warren Weaver, da Fundação
Rockefeller, em um relatório publicado na revista Science, de 1938, para descrever como os
fenômenos biológicos podem ser compreendidos fundamentalmente pelo conhecimento das
estruturas das moléculas e das interações e das alterações destas. Gradualmente foi sendo utilizado
para designar mais especificamente as pesquisas relacionadas aos genes, mas apenas em
1953 é que se percebeu de forma dramática esta correlação estrutura-função, com a proposição
da dupla hélice (WEAWER, 1970; NOUVEL, 2001; MENEGHINI, 2003).
Entretanto, como já foi mencionado na introdução, desde a década de 1880 havia a
idéia de que o núcleo poderia ser a sede da hereditariedade, de que a cromatina (ou cromossomos)
constituía o material genético e, mais tarde, de que os genes poderiam ser moléculas,
apesar de não existir um consenso dentro da comunidade científica a respeito.
Em 1869, quando ainda não havia antibióticos e as infecções hospitalares eram
muito comuns, o médico, fisiólogo e químico orgânico suíço Friedrich Miescher (1844-1895),
trabalhando com células purulentas, extraiu uma substância que hoje conhecemos como sendo
o DNA, e chamou-a de nucleína. A síntese desse seu trabalho com DNA foi publicada em
1871. Ele, contudo, nunca encarou a nucleína como portadora de informação genética, e seu
trabalho foi pouco relevante no meio científico da época, que via as proteínas como as únicas”
moléculas com a complexidade estrutural necessária ao material genético (OLBY, 1994;
MAYR, 1998; HAUSMANN, 2002).

(Pg225,226)


“A partir da perspectiva histórico-epistemológica de Fleck e dos relatos de historiadores
da biologia, poderíamos considerar que o estado do conhecimento da época permitia considerar
as proteínas como candidatas mais prováveis ao papel de portadoras do material genético porque
se pensava que a estrutura do DNA era simples. Os conhecimentos disponíveis até então,
indicavam que as proteínas eram mais complexas estruturalmente que o DNA. Foi esse estado
do conhecimento, na época, que imprimiu na personalidade dos cientistas um estilo de pensamento,
isto é, uma determinada abordagem para a busca de soluções dos problemas. Esse
estado do conhecimento pode ter sido o responsável pela desmotivação dos pesquisadores para
buscar entender como o DNA poderia ser a molécula portadora dos genes.
Para Fleck (1986), quando a teoria dominante ou estilo de pensamento está devidamente
instaurado, passa por um período clássico constituindo a “harmonia das ilusões” e, nesta
fase, só se observam fatos que se encaixam perfeitamente na teoria dominante.
Os relatos de Hausmann (2002) e de Mayr (1998) parecem indicar que, talvez devido
à sua formação, Miescher se dedicou mais a questões fisiológicas ou puramente químicas
do que a questões genéticas. Conforme Mayr (1998, p. 903), ele declarou em 1872 que seu
desejo era ocupar-se com “os aspectos fisiológicos da nucleína, sua distribuição, sua associação
química, seu aparecimento ou desaparecimento no corpo, sua transformação”. Isso, de acordo
com Fleck (1986), reflete uma das etapas do desenvolvimento do estilo de pensamento, que é
o ver formativo direto e desenvolvido. Os iniciantes em um coletivo são preparados, treinados,
doutrinados a olhar o “mundo”, elaborar problemas e buscar respostas em sintonia com o estilo
de pensamento inserido em um determinado coletivo de pensamento. Este processo determina
que ao “olhar” para o objeto, o membro de um coletivo apresente um estilo de pensamento que
orienta sua prática e guia o que observar, o que olhar e como olhar.
Miescher, inserido num contexto histórico-cultural, mediado por um estilo de pensamento,
contribuiu com o impulso inicial para o entendimento da biologia molecular. No
entanto, pode-se inferir que se o conhecimento sobre a natureza química do material genético
não avançou mais rapidamente após os trabalhos de Miescher, foi porque a comunidade científica
partilhava de um estilo de pensamento que a levava a acreditar que a nucleína, extraída
apenas do núcleo das células, era uma substância simples demais para dar conta da arquitetura
incrivelmente complexa do material genético. De acordo com Mayr (1998, p. 907), no final da
década de 1880, “os citologistas já haviam dado todas as contribuições possíveis, permitidas
pelos seus métodos”. Para eles, a cromatina – que já sabiam consistir-se basicamente de DNA –
satisfazia todas as exigências do material genético. Mas, como não se preocupavam com a natureza
química e com o tamanho da substância, eles não perceberam que o papel do DNA, na
hereditariedade, jamais poderia ser compreendido se não fosse entendida a sua estrutura. Desse
modo, por muitos anos a questão da natureza do DNA passou a ser assunto da química. Foram
muitos os pesquisadores envolvidos nessa tarefa, e foi apenas por volta de 1930 que se obteve o
conhecimento de que todas as células dos animais e das plantas possuíam tanto o DNA como
o RNA, mas com idéias ainda muito vagas sobre o papel dessas substâncias nas células.
As bases nitrogenadas – citosina, guanina, adenina e timina – haviam sido identificadas,
na virada do século, por Albrecht Kossel (1853-1927) (OLBY, 1994). “
(Pg226)

“análises foram feitas apenas em DNA de vertebrados, a idéia que predominava era, segundo o
modelo proposto por Phoebus Aaron Levene (1869-1940), de que o DNA era uma molécula
relativamente pequena, com uma estrutura longitudinal, constituída por um eixo de desoxirribose
e fósforo, ao qual as bases nitrogenadas se conectavam (OLBY, 1994; MAYR, 1998). A idéia
corrente naquela época sugeria que a informação genética deveria ser transportada por quantidades
diferentes de cada base. Mas Levene indicou que o DNA sempre continha quantidades iguais
das quatro bases e possuía, portanto, uma estrutura muito simples.
Um passo significativo foi dado quando, em 1944, Erwin Schrödinger, um dos pioneiros
da mecânica quântica, sugeriu em seu livro What is Life? que os genes seriam “cristais
aperiódicos”. Esses cristais aperiódicos seriam formados por arranjos de diferentes elementos
isômeros, o que atualmente poderia ser chamado de blocos de construção ou nucleotídeos, em
cujas variadas seqüências seriam codificadas as diferentes informações genéticas. Para ele, o
comportamento da matéria viva, embora obedecendo às conhecidas leis da química e da física,
é ditado por outros fenômenos físicos ainda desconhecidos (SCHRÖDINGER, 1997).
Quando o conhecimento sobre a composição química do DNA se ampliou, entre os
anos de 1930 e 1940, formou-se o conceito de macromoléculas polimerizadas, ocorreu uma
complicação no estilo de pensamento vigente. Passaram a ser empregados os métodos que as
grandes moléculas exigiam (centrifugação, filtragem, absorção de luz, entre outros) e as moléculas
de DNA, para grande surpresa de todos, revelaram-se significativamente maiores em relação
às primeiras estimativas. E, sendo elas de fato bem maiores que as proteínas, afastavam
completamente a principal objeção contra a teoria do DNA como portador da informação
genética (MAYR, 1998).

(Pg227)

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